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Professor, autoestima e alunos

O desempenho e o papel do professor na escola já não é o mesmo há muito tempo. Antigamente, o professor era quem possuía “total” conhecimento e transmitia aos seus alunos aquilo que já havia estudado na graduação. Entretanto, esse estudo era geralmente lido e repassado para eles sem visão crítica ou reflexiva dos conteúdos. Hoje, a tecnologia deixou as informações disponíveis e as novas gerações são seus usuários principais, adquirindo conhecimento rápido e sem limites.

Toda esta mudança levou o professor a adaptar-se a essa nova era da educação e descobrir como transformar os métodos nas escolas, deixando-os mais atrativos e que envolvessem seus alunos. Atualmente há um processo de ensino-aprendizagem, onde o educador realmente se compromete e trabalha a metodologia. Os alunos constroem suas próprias opiniões, sendo dever do professor ensinar a questionar, a pensar e a aprender a entender a nossa realidade e buscar solução para os problemas da atualidade.

Antes de tudo, para que a educação seja bem sucedida, o educador precisa gostar e acreditar no seu trabalho. Ou seja, através de seus atos e ações ele servirá de modelo para seus alunos, que estão sendo a prova real daquilo que está ensinando. Se ele ensina a respeitar o próximo ele deve respeitar seus alunos, se ele ensina a refletir ele deve também refletir, construindo assim, uma relação de confiança entre professor e aluno.

A escola deve instigar os professores a mudar sua postura, investindo na formação continuada para que os educadores possam desenvolver técnicas em sala de aula, como dinâmicas de grupo, maneiras diferentes de avaliação e trabalhos que possibilitem o desenvolvimento de competências e habilidades de cada aluno. Também se deve trabalhar a socialização, a afetividade e as relações emocionais de uma maneira criativa, com intuito de resgatar a autoestima e despertar o interesse do professor em aprender e proporcionar condições para que todos os educandos sejam capazes de possuir autonomia.

O incentivo ao prazer de aprender contribui para que os educandos desenvolvam sua autoestima, o desempenho escolar e evita problemas como o déficit de atenção, bullying e depressão estudantil. A falta deste estímulo pode ocasionar aos alunos com dificuldades um baixo rendimento, como, por exemplo, defasagem de conteúdos, reprovação, problemas emocionais e comportamentos inadequados (agressividade à escola ou á turma).

Contudo, é importante ressaltar também a influência familiar na vida do aluno, através de uma parceria participativa dos pais na vida escolar. Eles devem frequentar as reuniões de pais e mestres, que não devem ser apenas para falar dos pontos baixos e sim resaltar e mostrar o quanto o aluno desenvolveu. O estímulo mútuo de professores e família pode contribuir para o sucesso na aprendizagem do aluno e juntos moldarem para o bem a geração do futuro.