Mulheres e homens, ao longo de boa parte da história, desempenhavam papéis sociais muito diferentes. No passado, a mulher era educada para ser esposa, dona de casa e mãe, nada mais além disso. Porém, com o passar do tempo e o desenvolvimento da sociedade, a mulher assumiu diferentes papéis e conseguiu grande respeito na sociedade ao realizar múltiplas funções e assim, conquistar espaços nunca antes imaginados.
É fato que “elas” ainda sofrem preconceitos e passam por diversos problemas causados por essa retroatividade. Mesmo no século XXI, ainda existem pessoas com essência machista, que pensam que as mulheres não são capazes de realizar tarefas antes julgadas tipicamente masculinas.
Em situações assim, a melhor saída é impor-se com elegância e sutileza, revelando todo o potencial feminino para conquistar o que é seu de direito. Estudar cada vez mais também é um diferencial que as preparam para assumir, não apenas outras funções no mercado de trabalho, o comando, a liderança e cargos em que antes predominavam o terno e a gravata.
As mulheres conquistaram econômica e socialmente sua importância, negligenciada por décadas de história, que as colocava em segundo plano. De acordo com levantamentos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase 40 milhões de famílias declaram a mulher como esteio familiar em todos os aspectos, de materiais a relacionamento.
A luta que vem desde a passagem do século XIX para o XX, marcada pelo recrudescimento do movimento feminista, passou pelo século XX, ainda com inimigos bem claros diante das mulheres e dos homens que lutavam por igualdade de direitos e oportunidades para os dois sexos. Em casa, nos lares sustentados principalmente por homens, elas tinham pouco ou nenhum poder de decisão. No trabalho, discriminação e abuso demoraram a serem considerado crime. Na universidade, elas eram minoria. Na política, não havia credibilidade na postura de uma mulher. Essa mesma mulher que entrou no século XXI com uma força diferente, deixou o papel de coadjuvante e assumiu sua autonomia com novas liberdades, possibilidades e responsabilidades, dando voz ativa a seu senso crítico.
Hoje, no Brasil não há mais restrição. Elas comandam escolas, universidades, empresas, cidades e, até mesmo, alcançou o poder máximo, a exemplo da presidenta Dilma Roussef, primeira mulher a assumir o cargo mais importante da República.
Essa e outras novas posturas são fundamentais para fazer com que as mulheres brasileiras procurem cada vez mais investir no crescimento pessoal e profissional, buscando novas formas de realização e satisfação e, não obstante, que nunca pare de lutar, sem esquecer que ainda há muito para melhorar, como igualdade de salários, respeito pela integridade física, medos e traumas.
Ser mulher é uma tarefa extremamente delicada e ao mesmo tempo prazerosa, que através da força interior que só elas têm, foi possível alcançar todas as conquistas e melhorias de vida que merecem. Com certeza, cada vez mais a mulher achará a melhor maneira de ser feliz e protagonizar sua história através dos séculos.
Antonia Braz
Palestrante, Educadora, Especialista em Gestão de Pessoas, Psicopedagoga e Pedagoga