Hoje, se você perguntar a um adolescente de 13 anos o que faz um Operador de Telex, Datilógrafo, Telegrafista, Operador de Radio PY, Motorneiro, Operador de Kardex, Operador de Mimeógrafo ou um Caneteiro, ele pode te responder: que língua você está falando? Isso porque essas profissões simplesmente desapareceram do mapa com o advento da tecnologia computadorizada. Pequenas máquinas que, não muito distante, eram do tamanho de uma sala, substituíram esses profissionais considerados “Top’s” nos séculos XVlll e XlV.
De acordo com a própria história, desde 1880, com as primeiras máquinas a vapor e a revolução de 1932, no Brasil muitas profissões já deixaram de existir. Algo improvável de acontecer atualmente? Não. Cada vez mais o homem se vê na corda bamba em relação à estabilidade no emprego, já que um novo inimigo se aproxima: o robô. Talvez por isso, houve, nos últimos anos, um considerável aumento na busca pela especialização, como curso em Graduação, Pós e MBA. De 2002 a 2012, o número de matrículas em Graduação chegou a sete milhões. Já cursos de mestrado e doutorado, as matrículas quase dobraram em 10 anos, de 106 mil a 203 mil.
Como é óbvio, o mundo evoluiu nos últimos 100 anos. A constante busca pelo imediatismo faz com que cada vez mais as pessoas invistam na vida online. Hoje é possível fazer compras, conhecer culturas e até trabalhar sem sair do conforto do lar. Por outro lado, as empresas produzem muito mais rápido e tem um custo bem menor ao optar pela mão de obra mecanizada. Sendo assim, profissões como Carteiro, Agricultor, Leiturista de Medidores, Repórter de Jornal Impresso, Agente de Viagem, Lenhador, Comissário de Bordo, Operador de Perfuradora, Funcionário de Impressão Gráfica e Fiscal de coletor de impostos, até 2022, terão uma brusca queda, já que suas funções serão cada vez mais substituídas pela praticidade da tecnologia. A previsão também alerta que em 2100, adolescentes poderão não saber o que foi um jornal impresso!
Mas isso, por enquanto, são possibilidades. De acordo com uma matéria divulgada no Diário Catarinense, o professor de Ciência de Engenharia de Oxford, Frey e Michael Osborne, o trabalhador não correrá alto risco de substituição em seu emprego daqui uns anos, mas é preciso ficar atento à possibilidade de substituição por máquinas. Robôs podem ser mais ágeis, mas não são criativos, não possuem a capacidade de discernimento, interpretação, persuasão e negociação. Tais características são exclusivamente humanas; por isso lembre-se sempre de se atualizar no meio profissional.