Entrando em vigor a campanha “Vamos Tirar o Planeta do Sufoco” passou a ser proibido desde a data de 25/01/12 o uso das sacolinhas plásticas na grande São Paulo e em algumas cidades do interior que aderiram o projeto.
É certo que providências deveriam ser tomadas quanto ao uso desenfreado das sacolas, de forma que a informação também é primordial para o sucesso da campanha, pois legislação sem educação não é a solução.
As pessoas estão meio que perdidas quando chegam aos mercados, açougues, mercearias, enfim onde vão fazer suas compras e se deparam com a novidade. Gasta-se tanto em propaganda desnecessária e em um caso tão serio como esse, a divulgação e campanha educacional deixou a desejar.
As pessoas se acostumam fácil com o que é prático como uso das sacolinhas que já estão à mão quando terminam suas compras. É necessário ser feito um trabalho sério em educação para levar adiante uma campanha de tamanha importância quanto esta, como aconteceu quando entrou em vigor a obrigação do uso do cinto de segurança. Houve grande divulgação na mídia, em escolas e creches com crianças, ou seja, a população foi bem preparada; o que não aconteceu com a legislação das sacolinhas.
Onde colocar as compras? Essa é a pergunta que não quer calar. Será que as caixas de papelão serão suficientes para todos? Sem mencionar que as pessoas não querem colocar suas comprar em caixas de papelão que continham produtos de limpeza por exemplo. E as sacolinhas biodegradáveis que estão disponíveis a um preço tabelado de R$ 0,19 ,são realmente benéficas ao meio ambiente?
Tais sacolinhas são fabricadas de resina extraída do milho e da mandioca, então fica no ar a dúvida: Será que oferta e demanda conseguirão caminhar juntas? E o preço desses produtos disparará no mercado?
São perguntas que por enquanto não temos respostas, então por precaução é melhor que a população se habitue e compre suas sacolas Ecobags, de pano, de feira, caixas de madeiras ou plásticas enfim a que mais lhe agradar. Para que a legislação surta efeito é preciso que já levem consigo as sacolas na hora das compras. Tomando essas medidas não será trocado seis por meia dúzia, ou seja, não trocaremos as sacolinhas plásticas comuns pelas sacolinhas plásticas biodegradáveis ou caixas de papelão.
Se esta nova lei for para valer é importante lembrar aos governantes que antes de sancionar uma lei é preciso educar a Nação.
Antonia Braz tem mais de 25 anos de experiência em Educação é Palestrante, Pedagoga, Psicopedagoga, e Especialista em Gestão Estratégica de Pessoas e Presidente da Central de Voluntários de Presidente Prudente-SP.
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