A técnica de constelações familiares é baseada na ideia de que todos estão inseridos em um sistema maior, sua família. E para entender essa influência existem três pilares que compõe todo esse pensamento: as ordens do amor.
Toda essa ideia nasceu com a observação do alemão Bert Hellinger e do modo como ele identificou a influência das gerações e relações do passado no presente das pessoas. Através dessa visão que iria, em muitos momentos a duas dezenas de gerações, é possível entender seus conflitos e problemas.
Por isso, entenda as ordens do amor e entenda a si mesmo.
Como funcionam as ordens do amor
De acordo com Hellinger, as ordens são três: hierarquia, equilíbrio entre dar e receber e, por fim, pertencimento. É através desses três pontos que cada indivíduo consegue enxergar o seu lugar de precedência.
A hierarquia diz respeito a cronologia por si só. Entender que antes de qualquer um veio outra pessoa e, antes de qualquer coisa, é preciso reconhecer isso. Uma ordem que via o preceder e não a importância.
O que vem a seguir é o equilíbrio entre o dar e o receber. Toda relação precisa ter isso. Mas principalmente precisa entender que, às vezes, o dar é tomar e quando isso acontece isso é muito mais forte que o receber, o que nos obriga a retribuir.
E esse equilíbrio é essencial para que qualquer relação sobreviva, já que ela é uma via de mão dupla.
A importância das ordens do amor
A terceira ordem diz respeito ao pertencimento, a sensação de que todos pertencem a um sistema maior, sua família. E isso vai mais longe quando tenta entender que dessas pessoas também faz parte natimortos, filhos abortados, deficientes e mais qualquer pessoa que, muitas famílias acabam não enxergando.
O problema é que o esquecimento dessas “peças” pode impedir o sistema inteiro de viver em equilíbrio. De acordo com Hellinger, quando um indivíduo é negado ou excluído o sistema acaba tentando se restabelecer e compensar isso.
Tudo está inserido em um sistema maior, basta você entender seu papel nisso.