Talvez, seu problema esteja ao seu redor e você nem perceba. Talvez, ele esteja vindo do resultado de padrões repetidos por você através do contato com gerações passadas. O que importa é que tudo isso pode ser entendido com a terapia sistêmica.
E, antes de qualquer coisa, é bom lembrar que esse tipo de ferramenta terapêutica te ajuda a olhar melhor para você através de seu interior. Entender seus sentimentos e pensamentos e encontrar o que une todos eles e resulta em você.
A ideia é simples: deixar de enxergar o mundo através do concreto e pragmático e enxergar tudo através de uma rede de ligações que passam através de você. Como se tudo fosse um organismo vivo e você só fizesse parte disso.
A terapia sistêmica corrige, não troca
Pense em um daqueles relógios antigos, onde uma centena de engrenagens se empurra. Se uma dessas quebra, todo o resto para de funcionar. E quando você substitui a peça quebrada, todo o problema acaba.
A terapia sistêmica é enxerga essa peça como algo que não pode ser trocado, mas arrumado. O mais importante é entender que ela é sempre um pequeno detalhe dentro de um sistema maior.
Portanto, se lá no final uma peça não está funcionando, talvez o problema não seja ela, mas sim alguma outra. Portanto, é importante buscar a origem do problema, e não só identificar a falha.
O poder da terapia familiar sistêmica
É o todo que importa. Vários envolvidos em um processo muito maior, cada um com uma influência tão importante e tão exclusiva quanto a peça ao lado.
A terapia sistêmica tenta encontrar esses padrões e aproximar mais ainda o paciente da complexidade desse sistema. O levar para mais perto do mecanismo e o ajudar a entender como essa cooperação funciona. Como essa influência pacífica faz com que cada engrenagem funcione de seu jeito único e preciso.
E quando o paciente percebe que seu problema pode estar não nele, mas na engrenagem ao lado, fica mais fácil arrumá-la e seguir adiante. A terapia sistêmica faz isso.