Muito se fala sobre terapia sistêmica, mas nem todo mundo consegue entender até onde vai sua capacidade e como qualquer um pode tirar proveito disso, não só famílias, mas também casais e até indivíduos sozinhos.
Um processo que tenta entender o todo e não só uma parte, o que abre portas para um olhar muito mais intenso para cada um dos envolvidos. Um organismo vivo com respostas que só cabem naquele indivíduo ou relação, mas que, ao mesmo tempo, são o reflexo de um cenário maior.
O que é terapia sistêmica?
Imagine um relógio, não desses digitais, mas um daqueles antigos, onde cada engrenagem rodava e tinha uma função específica e firme. Agora imagine que umas dessas pecinhas deu um problema, não há necessidade de trocar todo o sistema só porque parou de funcionar, o melhor é saber o defeito e arrumar apenas a engrenagem defeituosa.
A terapia sistêmica enxerga o indivíduo como esse relógio. Não como apenas um ser sem nuances, mas uma série de detalhes que o formam. É entender esse mundo que facilita que a busca pelo próprio conhecimento lhe permita entender os problemas e aflições.
O todo não é uma peça única, mas uma soma de tudo aquilo que o forma. Compreender sua estrutura é a única opção para entende-lo.
A terapia familiar sistêmica
A terapia sistêmica entende o indivíduo como um sistema complexo, mas vai além! Entende-o como alguém dentro de outro sistema ainda maior e mais complexo. Família, trabalho, religião, amigos e até menos pessoais como sua vizinhança.
O importante é entender que todos esses sistemas externos existem sem a existência dele e muito menos necessitam da interação do indivíduo. É importante então pensar na interconexão que tudo isso estabelece e influência a todos que estão ligados nesse sistema.
Entender que não existe ninguém sozinho e que é impossível não ser empurrado por tudo que está ao seu redor é a função da terapia sistêmica e tem todas possibilidades de mudar a vida de qualquer um que se envolver nesse processo.